28 de fevereiro de 2012

Loucura à parte #1

Eis que a menina senta-se em um canto quieto, e para pra refletir em tudo. Ela coloca as mãos na cabeça e chora. Será que tudo que fora feito, pensado e levado em consideração estava certo? E se ela continuasse nesse mesmo ritmo, quais consequencias teriam? Valeria mesmo a pena arriscar?



Ela, então, encosta sua cabeça na parede e olha o céu. Perde horas observando aquele céu lindo, repleto de estrelas, numa calmaria estonteante e contagiosa. Ao notar aquela calmaria toda, o céu trabalhando em seu ritmo, sem medo de nada, ela respira fundo, abre um sorriso e diz: "Que seja!"

Em questão de segundos, a menina levanta e decide colocar sua vida em dia. Pega suas notas que já haviam sumido em meio a tantos outros papéis, junta tudo que é necessário e corre atrás do que ela julga ser melhor. Se está certo? Ninguém saberá afirmar. Mas ela precisa arriscar, pra não ficar se lamentando tanto.

26 de fevereiro de 2012

Quando a religião ultrapassa limites

Já começo dizendo que não estou aqui para criticar uma religião em específico. Esse post serve único e exclusivamente para criticar a cabeça quadrada de pessoas bitoladas. Aprecio, mesmo não sendo chegada à religiões, o fato das pessoas terem uma crença e respeito, acima de tudo.

Hoje, me deparei com mais uma fervorosa religiosa afirmando que gays eram nojentos, que casamento gay era absurdo, entre outras coisas. Assim como ela, vi várias outras vezes pessoas ofendendo gratuitamente e agindo de forma descontrolada, soltando ofensas ao vento como se os homossexuais fossem seres alienígenas sem sentimentos.



Eu queria entender porque a religião prega tanto o conceito de que todos são iguais, que deve-se amar o próximo mas, quando algo ou alguém é diferente do que se é pregado, surgem milhões de pessoas apontando em suas caras, tentando denegri-las e tentando fazê-las se sentirem inferior.

O que o fato de uma pessoa gostar de uma outra do mesmo sexo vai fazer com que sua igreja seja inferior à outra? Na verdade, ao acolher um homossexual, isso só mostraria que você, sua religião, não se importa com a opção sexual, mas sim com o ser humano.

Não se esqueçam que todos nós somos pessoas que erram. Não se esqueçam que muitos de vocês cometem absurdos na rua e se fazem de santos na igreja. Não se esqueçam que amar o próximo é muito mais importante que qualquer coisa que religião pregue. E não se esqueçam, principalmente, que ninguém é obrigado a gostar de outra pessoa, mas que RESPEITO é ao menos o básico, e esse mesmo respeito é o que faz a diferença.

25 de fevereiro de 2012

Play my music #1

Sou fascinada por músicas meiguinhas (nem sempre as meiguinhas que falem de amor), e essa vem sendo uma das que fazem parte da minha trilha sonora:



"I wasn't feeling quite like myself and something inside me was sitting on the shelf, but then you swam into my heart and now the good steps starts"
Por coincidência, essa música tá encaixando com um momento perfeito que tô vivendo agora. Uma pessoa muito especial entrou em minha vida e tá me fazendo muito bem. Espero que continue por muito, muito tempo mesmo.

Eis o dilema: deletar ou não deletar?

Peguei uma mania absurda de ocultar publicações de pessoas que tenho no meu facebook, independente de quem sejam. O motivo? Postagens a cada 5 minutos, fetos de bebês, corpos mutilados etc, etc, etc. Esses dias atrás, fui checar quantas pessoas eu já havia ocultado, e me assustei com o número: 36. Ai, então, entrei no dilema de não saber se deletaria ou não essas pessoas.


Nem vou mentir que sinto um pouco de dó de deletá-las (não me pergunte o por que, não sei explicar) mas, por outro lado, essas pessoas não estão me servindo de nada, a não ser uma contagem a mais de pessoas no meu profile, coisa que nunca fui adoradora.

Mas enfim, aproveitando o gancho... O que eu andei me perguntando, também, é onde foi parar o senso dessas pessoas? Onde elas acham tão divertido ou revolucionário em transformar sua página pessoal naquelas páginas chatas estilo 'O melhor do melhor do mundo', ou em postar imagens de pessoas machucadas, ensanguentadas?

Não digo que sou a pessoa mais sensata possível, já tive meu momento de compartilhar no facebook minhas publicações do twitter e poluir por 1 hora seguida a página dos demais, mas mudei. Espero que, ao menos, essas pessoas mudem também.

18 de fevereiro de 2012

Eu queria...

Respirar fundo, pensar em tudo e planejar coisas novas... Mudar! Ah, como preciso mudar. E isso vem sendo uma coisa que me incomoda demais. O medo, na verdade, anda me barrando e deixando minha coragem jogada num abismo absoluto.

Por minha total culpa, minha vida se tornou algo meramente rotineiro e sem graça, repleta de coisas que não vem me agradando. E o que eu faço? Me acomodo. Não tenho a coragem que tinha antes de enfrentar tudo e todos, de me arriscar plenamente, sem medo de errar. Não sei dizer se isso é culpa, também, do tempo que passou e me trouxe uma consciência e visão diferentes. Antes, eu não pensava muito nas consequências; eu abraçava o que queria no momento e ia firme. Hoje em dia, eu penso, penso de novo, penso mais uma vez... E desisto.

O que é preciso pra retomar a coragem de antes? Não pensar nos poréns e arriscar? Aprender a ser mais forte? Ou, então, aprender a pensar nas coisas, nos poréns, mas, ainda sim, arriscar? De verdade, eu me sinto perdida.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...